Era uma vez uma jovem gatinha, que acorda uma jovem senhora 12 kg mais gorda e se desespera. Nada mais lhe cabe em seu guarda roupa. E neste anúncio de hecatombe lembra-se que hoje trabalha em um hospital. E sendo colega de nutricionistas, médicos e farmacêuticos, respira fundo, procurando focar apenas na solução do seu problema (e não no desespero).
Desespero? Rá! Ainda tem muito pesadelo a viver.
Você presta atenção naquele quadradinho do rótulo dos famigerados produtos prontos/ semi-prontos que salvam a sua vida no supermercado? Sim, ali onde estão escritas as coisas que contém na caixa, no pote, na lata ou no pacote?
Eu também não.
E por conta disso, meus amigos, vamos comendo gato por lebre. Junto com os alimentos que consumimos existem vários componentes químicos tipo corantes, acidulantes, estabilizantes, espessantes, aromas disto e daquilo e traços de coisas que você nem suspeita. Todos estes ingredientes adicionados aos produtos servem para eles durarem mais tempo ou ganhem um aroma ou cor que estimula o nosso apetite. Vilões. Todos eles são do mal.
A primeira coisa a reparar no rótulo, além da data de fabricação e validade é nome do primeiro ingrediente da lista do que cada coisa contém. Porque o primeiro é o que tem mais naquele tipo de alimento. O caso do açúcar, por exemplo, é muito sério. Para nós que queremos, quer dizer, precisamos desesperadamente emagrecer o danado do açúcar pode estar disfarçado em sacarose, glicose, glucose, caramelo, melaço, xarope de glicose, xarope de milho, açúcar invertido e açúcar de confeiteiro. Isso tudo é uma coisa só, aquela que você quer fugir: o açúcar.
Não é paranoia, não. O caso é muito grave. Tem barrinha de cereal, disfarçando, quatro tipos de açúcar. Tá bom pra você? A gente se achando muito natureba e equilibrada põe um monte, sem chocolate na bolsa, mastiga aquela comida de passarinho que na verdade é uma bomba para nossa saúde.
Sabe a salsicha? O primeiro item do rótulo pode ser carne mecanicamente separada de frango, e depois vem um monte de itens e termina com “aroma natural de fumaça”. Não está acreditando?! Vai lá e pega a embalagem. Este item aí a indústria obtém transformando fumaça em pó, para dar o gostinho de defumado.
Sabe os empanadinhos de frango que criança adora e salva nossa lavoura na correria do dia a dia? Ali tem pele de frango! Um veneno para as veias do coração.
Está tudo lá, escritinho, como manda a lei, mas em letra bem pequenina para cego não ver e com nome que a gente não conhece, pra destruir a nossa saúde.
Conclusão: A gente acha que está comendo pouco e não sabe porque está inflando como balão. Culpa exclusivamente o estilo de vida, o estresse diário. Mas a verdade é que estamos bombardeando o nosso organismo com os corantes químicos, de nomes esquisitos.
Voltar a plantar e colher nosso próprio alimento?! Momento difícil! Volta o pesadelo ai, vai. Acho que vou morrer gorda mesmo.