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Santander: Vamos continuar longe juntos

Enfim, apesar de não ter havido qualquer negociação com a cobrança Fator, escolhida pelo Santander para cuidar do meu caso, e esteja pagando prestações muito acima do que gastei pelo banco, retiraram meu nome do serviço de proteção, já na primeira parcela, conforme determina a lei.

Porém , a saga “vermelha” da minha vida não findou. Havia ainda alguns cheques pendentes no sistema do banco, que preciso resgatar, e assim, finalmente, voltar a ter crédito na praça.

Em outubro/2012 estive na minha antiga agência para fazer o requerimento das microfilmagens. Sequer fui atendida! A gerente estava em um horário de almoço sem fim. A fila esta incalculável. Tudo bem. Pode acontecer. Fui embora sem atendimento, até porque eu também tenho horário de almoço, e meu chefe, não é lá tão flexível.

Voltei, então, uma segunda vez, pouco antes do almoço. A gerente estava atendendo um casal. A moça também estava negociando uma dívida, mas ia pagar a vista, e aconteceu algum problema com o Bankfone. Enquanto aguardava, via todo o empenho da gerente, falando com o pessoal ao telefone, mencionando a todo momento que o pai da tal moça era um ótimo cliente, que estava tentando resolver a dívida da filha… Quando finalmente o tal boleto chegou em seu email, veio com as taxas erradas e, a coisa se prolongou.

A gerente, então, resolveu me chamar no Box, sem dispensar o casal, que ainda tentava acertar a dívida por telefone. Fiquei de pé entre eles, aborrecida não pelo empenho dela, em ajuda-los, mas pelo pouco caso de me atender de qualquer jeito.

– Olha, me desculpa, mas prefiro que você termine o seu atendimento pra falar comigo. Me sinto constrangida e acho que quem está aqui também

A gerente, então, me encaminhou ao box ao lado.  Não sei por que, pois a todo o momento eu era interrompida por ela, que dava dicas em voz alta ao casal do que dizer a equipe do bankfone. Visivelmente ela não estava me dando a mínima atenção (e eu sequer reclamei de demora. Por mim, ela poderia continuar resolvendo o problema do casal, desde que me desse a mesma atenção), até que ela se levantou, me deixou sozinha e pegou o telefone da mão da moça, pra falar de novo que o pai dela era ótimo cliente.

Tive vontade de ir atrás, e gritar: “É. O pai dela pode até ser, mas ela é tão inadimplente quanto eu. Querendo eu chamo a minha mãe!”

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Mas simplesmente me levantei e fui embora, sem nada dizer e tampouco a gerente perguntar. Me senti humilhada! Na a minha época de Banco Real, eu também era boa cliente, com limite, cheque especial e tudo o mais. Um revés na vida me fez inadimplente, mas agora que posso também estava querendo resolver questões financeiras e retomar minha vida.

Voltei uma terceira vez, agora acompanhada de um amigo. Foi a única vez que esta gerente me deu atenção!

Milagrosamente, consegui conversar com ela! Não sabia os números dos cheques,  mas ela conseguiu encontrá-los no sistema e me passou o número 3312-3500 para que eu ligasse no dia 16/11/2012 para saber se já havia sido liberado os cheques. Doce ilusão! NUNCA CONSEGUI FALAR COM ESTE NÚMERO.

Quando abri a conta, era moradora da Freguesia e dona de comércio no mesmo bairro. A agência era acessível. Hoje, moro na Vila da Penha, trabalho em Acari, quando muito vou ao Centro da Cidade, pra compromissos de trabalho. Fica inviável faltar trabalho, sim, porque pra ir até lá tem que perder o dia de trabalho, porque o atendimento é moroso, sem contar a distância.  Não deveriam servir café e água na agência, mas uma picanha com guarnição, pelo tempo que se perde!

Setembro/2013, tendo precisado ir a uma reunião na Barra da Tijuca, fui até a agência. Disse que o pedido das microfilmagens teria acontecido em novembro/2012, sei lá, tudo é digitalizado hoje, achei que fosse possível manter um banco de dados na agência, até porque eles cobram pelo serviço. Encontro a mesma gerente, que disse que não estaria mais disponível. Sem se levantar, falou em voz alta com o gerente pessoa jurídica se era possível ou não. Ele também confirmou que não.

– Você poderia pedir novamente, então?
– Tem os números?
– Infelizmente, não. Não sabia que a reunião terminaria a tempo, nem esperava poder passar aqui..
– Tem que ter os números (me interrompendo)
– Mas eu não tinha os números antes, você viu pra mim no sistema.

santander

E nesse momento fui interrompida por um senhor que aguardava a outra gerente.

– A hora de almoço dela dura quanto tempo?
– Já era pra ter voltado, disse a gerente. Eu vou ligar pra ela.

E ai, voltando-se pra mim: Será que você podia ver no siste…

– Então, se vai ligar, liga logo, interrompeu de novo o homem.

E ela pegou o telefone, ficou tentando localizar a outra menina. Não me deu mais resposta nenhuma.

Quer dizer, eu não sou NADA mesmo. Quando espero a minha vez não sou atendida. Quando estou na minha vez, ela se deixa interromper. Por que minha conta está bloqueada? Pois saibam que quando for possível desbloquear eu vou cancelar essa conta com muito gosto. NUNCA FUI TÃO MALTRATADA!

O que será que aconteceu com aquela determinação de após cinco anos de dívida o nome limpa? No meu caso seria justo, porque estou tentando pagar mas o péssimo serviço que me prestam, impede a solução. #prontodesabafei

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Pela Hora da Morte

Gente, alguém tem uma fórmula para sobreviver ao Rio de Janeiro?! Sim, porque cada dia que passa tenho a vida mais comedida para caber no meu orçamento e, na contramão, as contas não cabem no meu bolso. Em contraponto, não há fiscalização (e quando há, os fiscais corruptos, só pensam em receber suas cocadas e mariolas depois da vistoria), de forma que os patrões são cada vez mais injustos no uso da nossa mão de obra, enquanto os preços não param de subir.

Passou a fase do tomate, agora é o feijão que assusta: praticamente dobrou de preço. Mas não é ele o único vilão, infelizmente. A todo instante aumenta o tamanho do prejuízo. Fui ao supermercado rapidinho, apenas comprar aqueles supérfluos para o meu “adolescente draguinha”… R$84,00. OITENTA E QUATRO por duas sacolinhas de guloseimas. Não dá nem para 15 dias.

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E, não pense que é porque está caro que o serviço é bom, não, viu?! Olho na prateleira! Nos últimos 20 dias, o Procon Carioca multou várias redes de supermercado em diferentes pontos da cidade. Dos estabelecimentos de luxo a  locais mais populares, em todos eles, havia produtos estragados. Na Ilha do Governador, foram encontrados 360 quilos de alimentos impróprios para o consumo. Em São Conrado, 132 quilos. Nos dois casos a multa foi de R$ 46.123,80. Quem paga essa conta? Nós mesmos. Porque tudo volta ao normal (será por quê?), ou seja, os produtos vencidos voltam as prateleiras. Claro! Eles precisam da compra dos desavisados para não perderem.

Ninguém quer perder nada no Brasil. Exceto o povo. Sim, porque, como é que sobrevive a esta maré, como se nada acontecesse?! A cada dia a gente (povo) perde em qualidade de vida, quantidade de consumo, soma em sufoco… Pagode e feijoada, gente, não é boa vida pra ninguém! Boa vida é outra coisa… É receber seu pagamento e, com disciplina poder fazer tudo, até o pagode e a feijoada, com espaço. Pra se fazer festa, meus caros, vocês estão perdendo em rotina. É desesperador!

Protesto não é vandalismo, não. Detesto vandalismo. Está na hora da gente aprender a ser democrático, lutar por nossos direitos. Lutar contra os desmandos. Dormir uma noite tranqüila sem pensar em como fazer surgir mais oitenta e quatro Reais para as comprinhas da próxima semana.

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Santander: Vamos ficar longe juntos!

Não sei se vocês sabem, mas todo logotipo tem um estudo de marca para ser criado. Essa coisa toda muito vermelha do Santander  já é um sinal de alerta: é bom manter distância ou cartão vermelho com a vida financeira.

A minha economia doméstica, por exemplo, estava toda muito saudável. Fiz um acordo bem interessante com o Itaú, assim que comecei a trabalhar no hospital, paguei integralmente sem muito sacrifício, porque a negociação foi boa para as partes. E quando chego ao final, chefinho resolve mudar de banco. Receberemos todos no Santander. Vamos começar a via crúcis.

Ilustração “roubada” de Impressões Digitais

Antes correntista do Banco Real, com a venda da empresa, minha dívida com o cheque especial foi vendida a uma tal de Fator Recuperação de Crédito. A negociação nesta empresa é inexistente. Eles estipulam lá o valor, o modo como querem receber e você aceita ou não os juros da agiotagem. Pior: a dívida com o passar dos anos cai, para facilitar o acordo (assim foi com o Itaú pelo menos). Não lá. O que devia foi acrescido de juros sobre juros, passados mais de 5 anos da dívida. E para pagamento a vista?! Não cai um centavo!

Além do cheque especial do Banco Real, deixei dívidas também no cartão. Essa dívida cobrada pela extinta empresa, consegui pagar a vista, em um único boleto, porque houve o tal acordo. Faça-me o favor! Ninguém gosta de ficar com o nome sujo na praça, ainda mais sendo pobre, que precisa financiar tudo. Se estava estou devendo foi por impossibilidade mesmo. O desemprego que me assolou. Basta me acenarem com possibilidade e eu quito o que devo. (a Claro, o Itaú e até o extinto Banco Real, estão de prova) Agora isso é um abuso!

O querido chefinho, por lei, não pode me obrigar a ser correntista de nenhum banco. Fato. Bastava me dar uma carta para Conta Salário e pronto. Obrigaria os “vermelhos” a abrirem minha conta e eu viveria feliz com o Itaú (até a página 14, ao menos, Rs), enquanto discutia esse desmando judicialmente. O caso é que o DP da minha empresa, está dificultando as coisas (essa é uma outra história) e não posso arriscar não receber meu salário e 13°, em Dezembro. Preciso resolver o quanto antes essa pendência.

Dizem lá no “Fator”, que meu nome só estará liberado após pagar a última parcela do acordo, que chega a 2 anos, senhoras e senhores. Olha que absurdo! Mudaram alguma coisa ou o nome do cidadão deve ser limpo já no pagamento da primeira parcela do acordo? Só sei que o Banco Real, que era verde, “vermelhou” e isso não podia ser um sinal positivo.

Como é difícil ser Brasileiro!

Quem puder, mantenha distância do Santander.

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De moda a Economia

Já falei por aqui (Ou será que foi no Mulheres?!) que andava devorando blogs de moda. Isso porque quando comecei a trabalhar no hospital, precisava de uma aparência mais refinada, coisa quase impossível de se encontrar no meu armário de ex-jornalista do rádio e, pobretona de plantão. Era realmente urgente que eu começasse a entender o que misturar, quais peças básicas poderiam dar up do look e assim por diante.

De uns tempos para cá, no entanto, o que  eu quis mesmo foi tentar mudar a condição restrita da minha carteira de dinheiro. É preciso que comece a “nascer” algum trocado no meu bolso. Não aguento mais ficar babando no perfil dos meus amigos nas Redes Sociais que podem se dar ao luxo de viajar pelo país ou para o exterior e tudo continuar sadio em suas vidas financeiras.

Não é inveja, não. Ao que pode parecer. É apenas fazer justiça a quem trabalha desde que sua vida adulta começou sem férias, sem extravagâncias, sem boas roupas a vestir.

E nessa onda comecei a visitar gente que falava de Economia. Precisava entender porque tanta gente tem e eu não… E numa dessas descubro que nossa Dilmaquinista está querendo abocanhar a aplicação mais popular do Brasil (assim como fez a Zélia Cardoso de Melo no passado): A caderneta de poupança.

A equipe econômica não quer discutir alterações nos custos dos fundos de investimentos, que fazem parte do mercado de títulos públicos. Prefere, assim, inventar tributações inéditas nos mais de 50 anos da boa e velha caderneta.

É isso que está em discussão no momento: como reduzir ainda mais a taxa básica de juros sem reduzir ainda mais os ganhos dos fundos, principalmente em relação à poupança?

A Matemática não fecha!

Essa mesma equipe poderia propor aos bancos a queda de taxas de administração e cortar impostos financeiros, mas ela prefere tirar dinheiro dos pequenos poupadores, que como sempre, não estão de olho nesse golpe, não esperam por ele e, duvido muito que vão pintar os rostinhos para pedir Impeachment (Se não há sequer disposição para um panelaço…)

E agora, José?! Acho que tão cedo não vou a Noronha… Férias, como te quero!!!!

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Novembro: mês do 13 da sorte

Todo mundo tem medo do 13, diz que é o número do azar… De minha parte, se o 13 significar décimo terceiro salário… Opa! Na minha conta, por favor.

E parece que no dia 20 é exatamente o que vai acontecer: Os escravos de Jó lá do hospital, leia-se eu, vão receber a primeira parcela do benefício. Muito franca? Preferia receber tudo de uma só vez, lá na frente. Não é porque reclamo de tudo, não (ou também é), mas a “bolada” toda de uma vez me impediria de sofrer a tentação de gastar, antes de escolher qual dívida saldar. Essa coisa de ficar segurando a grana no banco… Exige um esforço quase de maratonista!

Enfim… Meus planos é que esse salário 13 abata estragos domésticos que ainda coleciono graças a Rádio Tamoio. Dirigentes do Sistema Verdes Mares, vocês andam dormindo bem à noite, né?! A primeira audiência só para dia 30 de Janeiro… E nem posso contar numa solução de primeira, visto que, depois de atravessar todo esse deserto, não vou aceitar qualquer migalha daquela gente. Não mesmo.

Xiii… Deixa esse papo pra lá, a conversa era de sorte, não de azar, de urubu bigodudo ou similares.

Vou me imbuir de um esforço atleta profissional para entrar o ano bem: com alguma dívida acertada graças ao 13, pronta pra encarar a lista de material, a rematrícula (que o jornais dizem que as escolas não podem praticar, mas a realidade é que não livram a cara de ninguém e não há quem fiscalize isso), o IPVA, bla bla bla…

Se eu fosse você também entrava nessa onda. Transformaria Novembro no mês da sorte e iria as compras depois. Se sobrasse algum. Em janeiro, tudo fica mais baratinho e viável. É nisso que vou me concentrar.

Mentaliza, Fefê!!

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Moedinha no Cofrinho

Sabem aquela história clichê de que tudo na vida tem um lado positivo? De uns tempos para cá tenho começado a aceitar limonadas dos meus limões (e quem me acompanha sabe que não são poucos).

Depois da tragédia da Rádio Tamoio, por exemplo, que me fez trocar de emprego por pura má fé (depois de quatro meses dissolveram a equipe e nem tiveram a decência de pagar o acordo, dizendo que voltaram atrás na palavra firmada e me deixaram até hoje correndo atrás do prejuízo…) entendi que ter um pé de meia é obrigatório nesse mundo capitalista.

Eles me mandaram embora porque são pilantras, ordinários, canalhas, gentalha… (pronto desabafei), mas pode acontecer da empresa falir, do chefe não ir com sua cara, o plano econômico mudar, um meteoro destruir sua empresa. Sei lá os motivos de Murphy, o maldito.

Pensando nisso, comecei a pesquisar na web métodos de pobre juntar renda. Bendito seja o Google! Descobri que tenho que pensar em aplicações conservadoras. Isso significa taxa fixa de juros, com baixo risco. No mercado temos hoje dois meios: Caderneta de Poupança e Tesouro Direto.

Caderneta todo mundo conhece. Mas a segunda opção era novidade para mim. Deve ser para vocês também, certo? Então, fica a dica:

O Tesouro Direto é uma aplicação conservadora muito rentável (em alguns casos até mais que a clássica poupança) e está disponível para investimentos a partir de R$200,00.

Vejam a simulação retirada da BM&F Bovespa:

A diferença é pequena: R$188,67, mas para o pobre que só perde, qualquer Real a favor é alegria da nação. Ponto para o Tesouro Direto! Além disso, o resultado é livre de Imposto de Renda (a caderneta de poupança em alguns casos já não é mais, a regras do IR mudaram o ano passado, para quem não lembra) e dos custos da aplicação.

Eu fiquei animada! Mas ainda estou juntando os meus primeiros R$200,00 para começar a brincar no mercado de ações. Se você também gostou e já tem algum para “depositar no porquinho”, clique aqui e faça sua simulação.

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Dor de cabeça para o consumidor

Alguém já atentou para a quantidade de fusões que tem surgido nos últimos tempos? É um tal de Itaú que compra Unibanco. Santander que compra Banco Real. Ponto Frio que se incorpora à Casas Bahia. Perdigão que janta Sadia. Pão de Açúcar que se funde ao que lhe passar pela frente…

Estou errada ou está se formando um grande monopólio, bem embaixo das nossas vistas e para variar, está todo mundo alheio a isso?

Quando fiz Economia na faculdade, me contaram que governo tem três órgãos importantes para proteger os consumidores desse vírus corporativo: Conselho Administrativo de Defesa Econômica, Secretaria de Acompanhamento Econômico e Secretaria de Direito Econômico (SDE). Na teoria, me contaram que esses burocratas levam cinco anos para tomar decisões a respeito dessas uniões que, no final, sempre servem para lesar o povo. Mentiram para mim de novo, né?

Sim, porque se já não bastasse supermercados, bancos e eletroeletrônicos, as farmácias entraram nessa onda agora. Em apenas um mês, quatro grandes redes de drogarias decidiram unir suas forças e criar duplas varejistas: Droga Raia se uniu a Droga Sil. Drogaria São Paulo se uniu a Pacheco. E vamos embora… Porque o consumidor já está acostumado mesmo a essa dor de cabeça crônica de não ter a quem recorrer, para onde se virar.

Daqui pra frente os pobres coitados, como eu, vão ver reduzida sua liberdade de escolha e seu amplo direito à concorrência em um item fundamental: a saúde.

Vamos entender? Vou postar a definição da Wikipédia mesmo porque até criança aprende isso na pré escola:

Monopólio (do grego monos, um + polein, vender) é como se denomina uma situação de concorrência imperfeita, em que uma empresa detém o mercado de um determinado produto ou serviço, impondo preços aos que comercializam.

Pronto. Não precisa nem desenhar para deixar claro que fusão é sempre um bom negócio para as empresas, mas raramente é um bom negócio para os clientes. E essa matemática toda vai doer (e muito) no nosso bolso.

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Mãos ao alto é… A Cedae!

CEDAEEstão sentados, né?! Eu imagino que sim. Mas eu não estava quando chegou a conta d’água aqui em casa no mês passado, nada menos que QUATROCENTOS REAIS, eu caí sentada!  

Não é desperdício, não. Todo mundo sabe que sou eco. Mas um vazamento na caixa d’água aqui de casa nos agraciou com a facada. Como fica lá no telhado, ninguém tem acesso regularmente, deu um problema, nenhuma umidade e quando detectamos, era tarde de mais. 

Minha mãe foi até a agência de atendimento da Cedae para solicitar a vistoria de um técnico (até porque não víamos onde estava o vazamento) e claro, para tentar negociar a dívida. O técnico veio, mas a orientação era de esperar que a próxima conta chegasse, para que com as duas juntas fosse feito o parcelamento. Uma dessas burrocracias do nosso sistema. 

Sexta-feira, dia 19, o marcador chegou. 

Mãe: Ai, até que enfim! Estava esperando ansiosa a marcação de água deste mês.
Marcador: Por que?
Minha mãe contou a história e completou: como o técnico veio, detectou o problema e nós consertamos, queria saber se realmente era só esse o problema.
Marcador (com o aparelhinho na mão, faz cara de espanto): Pois é, senhora. Não deu certo, não. Essa conta também veio altíssima. 
Minha mãe, claro ficou desesperada. O marcador se adiantou, rasgou a conta, olhou para ela e disse que se ela arrumasse uma cervejinha, ele marcava outro número pra vir uma conta mais na média do que a casa pagava geralmente. 

Mãe: Uma cervejinha? Quanto?
Marcador: Uns vinte Reais a gente negocia.
Mãe: Ai, moço! Desculpa. Mas eu não tenho esse dinheiro, não. O senhor pode aí reimprimir minha conta mesmo, que vou dar um jeito para pagar. 

Ele reimprimiu a conta. Que era de R$27,00. E pediu a minha mãe que jogasse fora a tal conta altíssima no lixo. Minha mãe pegou a conta baixa. Olhou pra cara dele sem entender nada, ainda agradeceu, achando que ele tinha feito o favor de graça.

Depois que ele foi embora, ela desembolou o papel e viu lá que era a mesmíssima conta. Quer dizer, o safado ia tirar dela um valor quase igual ao da conta que já era baixa, aproveitando-se do desespero de uma senhora idosa.

Hoje em dia, os bandidos entram na casa da gente até usando uniforme de empresa pública. E depois ninguém entende porque eu vivo sempre Fê da Vida.

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Curso de Economia para Jornalistas

IMG_0429Esta postagem ficou tão fria que nem chega a ser noticia (ou comentário da notícia que é mais a cara deste espaço), mas  uma forma de agradecimento que não podia cair no esquecimento:

Na última semana (29/09 à 01/10), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o SEBRAE/RJ, ofereceu o curso “Economia para Jornalistas”, no Centro da Cidade. O objetivo era fazer uma atualização do panorama econômico dentro da demanda da mídia , para que os profissionais pudessem aprofundar ou atualizar seus conhecimentos.

Durante a semana, as análises foram divididas em diversas áreas: setorial, ambiental, urbana e regional, social, macroeconômica e internacional, além de apresentar as principais questões sobre desenvolvimento e indicadores econômicos.

Tema pesado, né?! Pois é, para nós, jornalistas também é. Já vi alunos entrarem na universidade querendo trabalhar com esportes e celebridades, mas com economia, nunquinha. Por isso, muitas vezes a gente foge de entender os meandros desse setor que movimenta a sociedade, principalmente se não passamos por essa editoria. Por isso, o IPEA acertou em cheio na divisão de temas e, na escolha dos convidados que procuraram ser o mais didático possível com a platéia.

O evento foi inteiramente gratuito, assim como o material fornecido todas as noites, o coffee break de primeira e os certificados de participação para quem cumpriu a maratona de debates. A infra-estrutura do SEBRAE RJ também foi uma grata surpresa. Quem não foi, perdeu mesmo! Sem redundância

Agora, os diretores e técnicos do Ipea que ministram as aulas seguirão, para Curitiba (PR). Os paranaenses terão o prazer de comprovar o que digo, do dia 26 ao dia 29, no auditório do Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico). Garanta a inscrição.

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