Acabamos de chegar do cinema (Namorado, filho e eu). Ah, já disse no título: o cardápio foi “Up – Altas Aventuras”. A história todo mundo já sabe – porque para variar, o filme não é lançamento, sabem como é, sou uma jornalista sem emprego, por tanto, sem cabine de imprensa -, mas ainda assim, vale a resenha:
Um velhinho sai voando em sua casa suspensa por balões, rumo a um sonho do passado, para justificar não só sua vida, mas para cumprir uma promessa feita de coração a sua falecida esposa. Cheio de dores, apoiado em sua bengala, Carl Fredricksen (esse é o nome do velhinho) vai em busca da terra das cachoeiras gigantes, mas acaba descobrindo que, a mais arrojada de todas as expedições de uma vida que vale a pena, é compartilhar cada momento com quem se ama.
É. Parece uma fabulazinha banal, até repetida, não é mesmo? Mas quantas vezes ficamos tristes por uma ou outra desventura? Sem compreendermos que o grande desafio é desbravarmos Everests pessoais? Muita gente morre infeliz todos os dias porque ao querer de mais, não perceberam o que estava a sua volta. Já pararam para notar?
Talvez porque não tenham se dado conta que suas pernas, muitas vezes cansadas e seus pulmões com fôlego sedentário, foram capazes de escrever uma história única. Devo confessar: eu mesma, muitas vezes, não sou agradecida a vida pelas vitórias cotidianas e, por isso, me emocionei muito descobrindo cada cena da animação.
Certamente um programa pra toda família: Para as crianças, porque toda fábula tem um “moral da história” e quanto mais cedo se constata uma realidade, melhor para degustar o aprendizado. Para os mais velhos, a certeza de que sempre há tempo.
“Eu sei que é chato, mas são as coisas chatas as que eu mais me lembro”, essa frase em especial me marcou durante a sessão e resume bem o que gostaria de compartilhar hoje com vocês.
Para quem ainda não assistiu, segue o trailler. Ah, e vale lembrar que tem sessão 3D e que o Sr. Fredricksen é brilhantemente dublado por Chico Anysio, mesmo sendo este o primeiro trabalho do estilo.
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